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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O AMOR ACABOU, O QUE FAZER?


Colocou o álbum de fotos sobre a mesinha lateral com o olhar perdido nos pensamentos. Foram tantos momentos, tantas lembranças. Tentava esquecer mas não conseguia, tudo trazia lembranças: uma música, o casal que passava de mãos dadas sorrindo, o barzinho. Até mesmo em uma conversa uma palavra solta que para outros não teria a menor importância, já era o bastante para trazer recordações.

Não conseguia entender como o amor acabou. Enquanto pensava, lembrava nitidamente da frase que ouviu após a pergunta que fez e que ainda ecoava nos seus ouvidos:

-Por quê?

- O amor acabou, não dá mais para continuar.

- Como o amor acabou? Amor verdadeiro não acaba, persiste mesmo depois da morte.

Ledo engano achar que o amor não acaba. Como já dizia o Poeta: “Amor e chama”. Não é tão fácil assim manter a chama acesa. A rotina é a maior assassina do amor. Às vezes, a rotina é tão maçante que a pessoa nem tem consciência de que o amor acabou.

Engraçado... por acaso você percebeu que no início da relação você colocava a sua melhor roupa, o melhor perfume, ficava horas na frente do espelho se arrumando, não tirava os olhos do relógio aguardando a hora do encontro. Hoje, qualquer roupa tá boa, aquele seu velho pijama é tão confortável, os beijos já são automáticos, o sexo é esporádico, a velha desculpa do cansaço, os longos papos se transformaram em frases necessárias.

O ser humano traz dentro de si a necessidade de conquistar. É essa necessidade que move o mundo. Basta a tranqüilidade de saber que conquistou, que é o dono da coisa, para se acomodar, cair na rotina, perder o interesse e aí vem à necessidade de sair em busca de novas conquistas. De repente surge alguém interessante, diferente e, o coração dispara. Nossa! Já fazia tanto tempo que você não experimentava essa sensação. Ser arrancado da mesmice do dia a dia. Isso demonstra que havia uma brecha na relação que você estava vivendo até agora e essa brecha acabou abrindo a porta para um novo amor.

Não esqueça que relacionamentos, por melhores que sejam, são atingidos por vendavais e se a chama estiver fraca apaga num piscar de olhos. Brigas, discussões inúteis, desprezo, comodismo, ciúmes doentio, mentiras e traições são instrumentos para formação do vendaval.

-Puxa! Que chato! Então eu vou ter que passar a vida tentando conquistar?

Se quiser manter a chama acesa, vai sim, vai passar a vida tentando conquistar para não cair na rotina. Se o amor é chama, precisa de combustível para manter a chama acesa, senão, vai ficando fraca, fraca, até que, não precisa um vendaval para apaga-la, basta um leve sopro.

Pode ser que você, sem perceber, tenha transformado a sua relação numa rotina ou se não foi isso que ocorreu, é sinal de que a outra pessoa se enquadra naquelas que não tem capacidade de amar, eis que, existem pessoas que vivem numa eterna procura, mesmo quando encontram alguém especial. Só que esse tipo de pessoa nunca vai amar ninguém.

O certo é que, depois que o amor acaba, não adianta ficar chorando ou tentar reacender uma fogueira onde só existem cinzas. Cinzas por mais que você sopre não faz fogo e nem volta a ser madeira. Se você se trancar e ficar se lastimando, perde a chance de conhecer alguém que te ame de verdade. Quem não te ama, não te merece. O mundo está cheio de oportunidades. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

COMODISMO, PRECISO ME LIBERTAR, SER FELIZ


Ficar preso a alguém ou a alguma situação por comodismo vale a pena?

Juliana passou a vida se dedicando a família. Embora o seu casamento já não estivesse bom há muito tempo, ia empurrando com a barriga. Afinal, o marido arcava com todas as despesas da casa, era um bom pai.

Certo dia descobriu que o marido lhe traia, tinha uma amante há mais de oito anos. O mundo desabou sobre sua cabeça, tinha que tomar uma atitude. De repente se deu conta que não tinha como se manter sem o marido, eis que, nunca trabalhou, o marido nunca permitiu que ela trabalhasse, sempre que tocava neste assunto, acabavam discutindo e, para manter o casamento e a família ela concordou, nunca mais falou sobre isso. Apesar dos obstáculos, decidiu se separar.

-Preciso me libertar desse comodismo. - pensou Juliana-.

Informou ao marido que já sabia de tudo e que queria o divórcio. O marido implorou para que ela ficasse, prometeu mundos e fundos e, ela ficou.

Passado alguns anos, tudo voltou a ser como antes: a mesma falta de respeito do marido, o mesmo silencio entre o casal e a mesma falta de amor. Juliana não era feliz. Contudo, sair de casa e largar tudo poderia ser um risco, aos cinquenta anos, seria difícil arrumar um emprego e viver de favor na casa dos outros ainda seria pior. Era mais cômodo deixar tudo do jeito que estava. Foi ficando, foi calando, infeliz...foi ficando, foi calando, infeliz...Até que, se calou para sempre sem nunca ter sido feliz.

Aqui, vale contar uma história para analisar a situação de Juliana e de tantas outras pessoas que se entregam ao comodismo:

-Um homem milionário convidou mais de mil pessoas para uma festa. No dia da festa encheu a sua piscina de enormes crocodilos famintos, ofereceu um premio de milhões de reais para quem mergulhasse na piscina e atravessasse sem ser engolido pelos crocodilos. À medida que o tempo ia passando e não aparecia ninguém disposto a pular na piscina, o milionário aumentava o valor do premio. O silencio era total, ninguém se arriscava. De repente um homem mergulha e atravessa os cinqüenta metros da piscina sem ser pego pelos crocodilos. Do outro lado todos aguardavam a chegada do homem corajoso. Intrigado com o feito, o milionário após entregar o premio, indagou ao homem que acabara de sair da piscina:

- Amigo! O que o motivou a ter tamanho ato de coragem?

O homem, ainda ofegante e muito irritado respondeu aos brados:

- Eu queria saber quem foi o miserável que me empurrou nessa piscina?

Moral da história:

Muitas vezes, diante de determinadas situações tememos tomar uma atitude. O medo de mergulharmos no desconhecido, faz com que fiquemos acomodados. Se é melhor ou pior ficar assim não importa, para tentar e não dar certo, melhor é ficar fechado no nosso mundinho olhando a vida passar sem vivê-la.

Se você pensa assim, não se lastime dizendo que é infeliz. Não é o mundo que não te compreende, não é o destino que é cruel contigo. Você decidiu assim! Você fez essa escolha! Você se acomodou! Não adianta querer jogar no mundo ou nas pessoas a culpa pelas suas decisões e atitudes.

E se o marido da Juliana abandonasse ela? Ela não teria que se virar?

Se você se encontra em situação semelhante, seja no relacionamento, seja no trabalho ou em qualquer outra circunstancia da sua vida que exija uma atitude para se libertar. Não se acomode. Se existem obstáculos ou pendências presas a situação principal, estabeleça metas. Mesmo que tenha que resolver aos poucos, faça. Só não fique acomodado porque a vida passa depressa e, quando menos você esperar ela já passou e você não viveu. Não espere ser jogado na piscina de crocodilos da vida. Mergulhe nela e nade com toda a força que há dentro de você. Com certeza você chega do outro lado e vai receber o maior premio que a vida pode te dar: SER FELIZ!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

DESAPEGO

Você é aquela pessoa que guarda por anos tudo que tem, que ganha, que compra?

Aquela blusa já tem quase cinco anos, a calça esta perto de quinze. Você não usa faz quanto tempo?

Aquele guardanapo lá daquele restaurante, a garantia vencida daquele eletrodoméstico, aquela caneta que um dia você vai comprar carga nova, etc.

E, assim, você vai acumulando coisas nos armários, na casa.

-Eu tenho que tirar um dia para dar uma limpeza e jogar tudo isso fora!

E chega o grande dia...

-Aaaaaa não, isso não vou jogar fora, eu posso precisar...Isso, eu sou vou guardar mais um tempinho, depois eu jogo fora.

-Isso bem...isso eu gosto muito, não vou me desfazer.

Mentira, vai jogar fora nada! Gosta nada! Se gostasse estava usando.

Sabe por que você age assim?

Porque o seu apego não está nos objetos, está dentro de você, no fundo há uma insegurança, o medo de perder a posse sobre algo, medo de gostar e não ser correspondida(o), medo de perder o controle da situação.

É importante esclarecer que tudo tem um limite, ou seja, guardar determinadas coisas como: algo que traz a lembrança de alguém querido, documentos, roupas ou objetos que por motivos concretos são necessários ou iremos utilizar em breve, é normal. O que não é normal é guardar o que você nunca vai utilizar.

Dê uma olhada nas coisas que você guardou, veja se realmente precisa ou vai utilizá-las. Porque não vai ser guardando esse bando de tralha que você vai conseguir impedir que as coisas fujam ao seu controle. Você pode ter controle sobre objetos, mas não sobre pessoas. E, agindo assim, você só vai sofrer mais quando tiver que encarar o desapego.

É hora de jogar fora, se desfazer, de desapegar. É hora de jogar para fora de você tudo o que não precisa e se libertar do medo de perder o controle.

sábado, 13 de junho de 2009

A PESSOA IDEAL

http://disney-clipart.com

Como nos contos de fadas queremos encontrar a pessoa ideal.

As mulheres esperam o seu príncipe num cavalo branco, lindo, educado, cavalheiro e, de preferência, príncipe, para poder realizar todos os seus desejos.

Os homens querem encontrar a sua Cinderela, antes Gata Borralheira que lavava, passava, cozinhava, fazia todo o trabalho da casa sem reclamar. E, à noite, Cinderela: a bela, formosa, apaixonada, carinhosa e cheirosa.

Repararam que nos contos de fadas a mulher espera pelo príncipe encantado para libertá-la e ser feliz? Que não pode ser um sapo e nem um anão? E que o príncipe não quer as irmãs feias e mimadas da Cinderela?

Desde criança ouvimos histórias em que a pessoa ideal não tem defeitos. Em razão desse fato, vivemos procurando a perfeição na pessoa ideal, ou seja, a pessoa ideal não pode ter defeitos.

Nessa busca incessante, quantas pessoas ideais entraram e saíram de nossas vidas sem que sequer percebêssemos? Estamos sempre tão empenhados em encontrar o modelo que desenhamos como ideal. Colocamos tantas expectativas para achar o modelo exato, que nos tornamos cegos para qualquer outro protótipo que tenha surgido e que não obedeça aos padrões exigidos no manual de instruções que nos elaboramos.

Quantas vezes nos frustramos e continuamos nos frustrando porque achamos que o fulano e a fulana encontraram a sua metade e nós, até agora, nada!

Dê uma revisada no modelo que você criou, observe quais os defeitos que você não admite que o seu modelo apresente. Depois de uma analise profunda, escreva em um papel cada qualidade que você achar que a sua pessoa ideal deve ter e ao lado coloque o antônimo da qualidade, em seguida marque com um “x” em cada antônimo que você reconhecer como um defeito teu ex.: paciente –(x) impaciente; rico – pobre.

Aposto que você pode acabar descobrindo que com todas as exigências que você fez, você também não seria a pessoa ideal de ninguém. Sabe por quê? Não é que você seja uma pessoa tão complicada assim mas, provavelmente, você idealizou a sua pessoa ideal baseando-se nos contos de fadas. E, essa pessoa não existe, não é real. No mundo real as pessoas são humanas e todo ser humano têm qualidades e defeitos, erros e acertos.

Portanto, a pessoa ideal é aquela que você ama com todos os erros e acertos, qualidades e defeitos que ela tenha.

Do que adianta uma pessoa que se encaixe no seu manual de perfeição se você não amar essa pessoa?

Se você ainda não encontrou a pessoa ideal é porque você ainda não amou de verdade.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

VOCÊ APRENDE - William Shakespeare

Você aprende, depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceita que não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante...das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa...ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar à pessoa que quer ser...e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão e, que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e, seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar...que realmente você é forte e pode ir muito mais longe, mesmo depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem um valor diante da vida. Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar...se não fosse o medo de tentar.

William Shakespeare

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Comentário:
Se depois de tudo que você viu, ouviu, viveu, não aprendeu nada com a vida e não está disposto a aprender, simplesmente é porque você não plantou nada de bom. E, quem planta erva daninha, nunca colherá flores.

sábado, 30 de maio de 2009

ENERGIA NEGATIVA, INVEJA OU MAU-OLHADO


Tentei me levantar, mas parecia que eu estava arrastando bolas de ferro amarradas por correntes, a minha cabeça estava lerda. Não conseguia me levantar, nem raciocinar, não tinha dores, nem febre, era uma letargia inexplicável. Dezoito dias transcorridos desde o inicio desse estranho estado de torpor mental, eu tive uma melhora surpreendente, como a “bela adormecida,” despertei, levantei leve como uma pluma. Na noite deste mesmo dia o meu cachorro, que eu amava muito, começou a passar mal e faleceu de madrugada.

Por mais que eu me questionasse, não conseguia encontrar uma explicação para o ocorrido. Não sou supersticiosa, nem tampouco sou daquelas pessoas que tudo o que acontece com elas atribuem a uma causa espiritual, mau-olhado, inveja ou energia negativa. Contudo, devo confessar que dessa vez, eu fiquei com a pulga atrás da orelha. O que tinha ocorrido não era normal e, para ser sincera, comecei mesmo a pensar que o fato estaria ligado a algo espiritual.

Como eu não sou expert nesses assuntos, resolvi ligar para uma amiga convidando-a para vir a minha casa, eis que, além de esotérica, estudava esses fenômenos.

Assim que ela chegou expus os fatos, ela ouviu pacientemente, de vez em quando franzia a testa, balançava a cabeça no sentido negativo, o que aumentava a minha preocupação. Ao terminar, minha amiga pegou um pêndulo e utilizou-o não só em mim, mas em diversas partes da casa. Em seguida, começou a me fazer perguntas. Dentre as diversas perguntas que fez, uma delas foi se eu lembrava da última pessoa que havia visitado a minha casa no dia que comecei a me sentir mal.

Após a minha resposta positiva, de que realmente eu tinha recebido visitas naquele dia, ela começou a explicar o que havia acontecido para causar todos aqueles transtornos pelos quais passei.

Explicou que, existem pessoas que carregam uma carga de energia negativa muito grande e acabam transmitindo essa energia consciente ou inconscientemente. Consciente: quando desejam o mal, colocam olho grande, mau olhado, são invejosas desejando obter para si aquilo que pertence ao outro e só se sentem satisfeitas diante da decadência da pessoa que elas invejam. Inconscientemente: quando absorvem a energia negativa por viverem se lamentando, reclamando da vida, nada as satisfazem. Estas pessoas, sem sentir, ao se lamentarem, estão transferindo energia negativa através de suas lamentações.

Resumindo, segundo a minha amiga, as visitas que eu havia recebido naquele malfadado dia em que começaram os sintomas, eram pessoas extremamente invejosas e haviam me passado uma carga de energia negativa tão pesada que só não me destruiu porque, de alguma forma, ela foi transferida para o meu cachorro. E, pela explicação da minha amiga, os animais absorvem as energias negativas do ambiente em que vivem.

Depois de toda a explanação, minha amiga me orientou a me manter afastada de pessoas invejosas e daquelas que vivem se lamentando. Acrescentou ainda que, para o leigo, nem sempre é fácil detectar a pessoa que transmite energia negativa e que o melhor era utilizar os meios de proteção para não ser vítima dessa energia. Finalizou me ensinando que são meios de proteção: a oração diária com pedido específico de proteção para a inveja e o mau-olhado; o incenso; a planta denominada espada de São Jorge; usar um colar com uma pedra preta de turmalina.

É óbvio que, não precisa utilizar todos os meios ao mesmo tempo, basta escolher aquele que mais lhe agradar. Todavia, se a pessoa não estiver usando nenhum meio de proteção e for vítima da energia negativa, deverá fazer uma oração pedindo para limpar toda a energia negativa que absorveu e, em seguida, tomar um banho de água com sal grosso do pescoço para baixo.

É certo que, antes do que ocorreu comigo eu não acreditava nessas “crendices”, mas depois do que eu passei, prefiro usar os meios de proteção necessários para me prevenir. Como já dizia a minha mãe: “É melhor prevenir do que remediar”.
Orações: Salmo 22 (Heb.23) Deus, pastor dos homens.
Salmo 90 (Heb. 91) Confiança

quarta-feira, 20 de maio de 2009

VONTADE DE SUMIR - BANZO

Já ouviu falar em banzo?
Banzo era um sentimento muito forte que atacava os escravos. Há quem diga que era saudades da terra natal. Eu acho que era uma lembrança de tudo, não só da terra, mais da vida. Dava um aperto por dentro que parecia que o peito ia explodir.

Eu sofro de Banzo, não é saudade, é um misto de: o que eu sou? O que é que eu fiz com a minha vida? Parece que eu apertei o rew do meu vídeo mental, só que eu não tenho controle sobre esse vídeo; nele passa o que eu quero e o que eu não quero.

Às vezes, parece que ficou uma parte sem gravar e aí não passa nada, fica só um chiado e, é nessa hora que o Banzo ataca mais forte, uma sensação de vazio...de não sei o quê...que bate no meu peito...dá vontade de chorar, de sumir, de me ver sem me notar. Vontade de virar um pássaro e voar só, só...sem rumo, florestas, montanhas, mares; mergulhar na espuma formada pelas ondas, me confundir com ela, me transformar nela, ir me desfazendo até virar água, desaparecer...


quinta-feira, 14 de maio de 2009

ENCARANDO A VELHICE


Aquela imagem refletida no espelho não era ela, não tinha nada a ver com ela. Era quase uma velha, ali, parada, olhando para ela. Os cabelos tingidos já não tinham o mesmo viço e o pouco volume deixava transparecer que o tempo havia lhe roubado muitos fios. O contorno do rosto havia sido substituído por pregas que teimavam em se descolar do músculo transformando o oval da face em uma bola que começava a murchar.

O lábio superior, praticamente, desaparecera e a distância entre o nariz e a boca dava a impressão de que crescera uns dois centímetros. Os olhos, antes grandes e expressivos, estavam quase escondidos debaixo de uma camada de pele amparada por linhas sinuosas que, começavam no canto externo do olho e terminavam na fronte. Logo abaixo dos olhos, duas bolsas carregavam a história da passagem do tempo.

-Não sou eu, não sou eu. –repetiu, tentando acreditar naquilo que dizia-

Ô velha! Quem é que te deu autorização para acelerar o teu cronômetro do tempo enquanto o meu estava travado? O meu parou nos trinta.

O que que é velha? Vai ficar aí parada me olhando? Faz alguma coisa por você! Na próxima vez que eu olhar nessa janela refletora quero te ver diferente, quero te ver viva por fora e por dentro.

A velha então respondeu:

Vai lá garotona! Faz uma plástica! Tira uns quatro quilos de pele do rosto e do corpo e depois vem falar comigo.

Háhahaha, eu vou rir muito. Vais ficar parecendo um pandeiro. Acha que vai enganar a quem? Acredita que os teus trinta anos irão voltar num passe de mágica? Você acha mesmo que quem te olhar vai achar que você tem trinta anos?

A plástica estica a pele, mas não modifica a expressão do olhar e os olhos não mentem, guardam a história de uma vida.

Velhice só incomoda a velho metido a jovem. Velhice incomoda, quando você quer ter relacionamentos amorosos com jovens. Incomoda, quando você que competir com sua filha, filho ou amigos. Incomoda, quando você sai na rua com aquela sua amiga ou amigo mais jovem e todo mundo, além de olhar só para ele ou ela, te chama de senhor ou tia, ou te pergunta se você é o avô ou a avó do jovem que está ao teu lado. Velhice só incomoda quem não aceita a si mesmo.

Não, eu não acho que só porque você envelheceu vai se fechar para vida. É claro que a disposição já não é a mesma, os movimentos e o raciocínio se tornam mais lentos. Contudo, você terá que começar a se adaptar a capacidade do seu corpo e da sua mente. Preocupar-se com a alimentação, exercícios físicos, cremes para hidratar e etc., é uma preocupação normal de quem se cuida e quer envelhecer com qualidade e dignidade.

Não é a velhice que te preocupa. Quando nos preocupamos muito com a velhice, não é porque não a aceitamos, mas sim por saber que alguém que convive conosco ou nos interessa, pode não aceitar a nossa velhice. Se for isso, não é a velhice que você tem que descartar, mas sim aquilo que te incomoda.

Vamos! Dá uma parada, reflete, descarta tudo e todas as pessoas que não querem que você envelheça porque não é vantajoso para elas. Depois que você jogar fora todo esse lixo que está dentro e em volta de você, retorna e se olha nesse mesmo espelho, eu te garanto que você vai enxergar essa velha aqui com outros olhos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

ISSO PASSA!


Colocou as contas em cima da caixa que acabara de embalar, sentou no chão e começou a chorar, não conseguia entender como tudo na sua vida, de uma hora para outra,começou a dar errado. Perdeu o emprego, não conseguia arrumar outro, todos os dias chegava em casa com os pés doloridos de tanto andar, ora distribuindo currículos, ora fazendo entrevistas.

Suas economias estavam no fim. Olhou em volta, caixas espalhadas para todos os lados, decorou aquele apartamento com tanto gosto, cada porta-retrato, cada móvel, cada detalhe da decoração tinha sido escolhido de forma singular e, tudo foi por água abaixo. Depois de tantos sonhos, tantos projetos, ter que ir morar numa vaga? Pior ainda seria se suas últimas economias acabassem e não conseguisse arrumar emprego, para onde iria?

Bateu um desânimo e uma sonolência, era sempre assim, toda vez que os problemas eram muitos, dava um sono louco, incontrolável, parecia que era uma fuga ou uma forma de refazer as energias. Acabou cochilando ali no chão.

Sonhou que estava nadando na direção de uma ilha, precisava chegar lá, mas já não tinha forças para continuar, sentiu que estava se afogando. De repente, alguém a retirou da água. Quando abriu os olhos, a imagem na sua frente era surreal, parecia um ser da idade da pedra. Aquele ser, pegou as mãos dela e falou:

-A vida é semelhante a uma tempestade, formada por nuvens negras pesadas, raios, trovões, em seguida vem o aguaceiro arrastando tudo que encontra pela frente, mas quando passa, surge o sol que ilumina e aquece a terra. È só ter paciência para esperar a tempestade passar, coloca isso na sua mente e no seu coração. Após estas palavras, ocorreu um estrondo e desceu uma luz forte do céu sobre o homem fazendo-o desaparecer.

Marcela acordou assustada, percebeu que estava chovendo e trovejando, talvez tenha sido esta a razão para ter sonhado com o estrondo e o clarão. Sorriu ao relembrar do sonho, levantou-se cheia de ânimo e forças para enfrentar os problemas. Afinal, mais cedo ou mais tarde eles passariam.

CONCLUSÃO

Há momentos em nossa vida que parece que estamos nadando contra a correnteza, nada dá certo, parece que o mundo está conspirando contra nós, pensamos em desistir. Contudo, se pararmos para pensar e fizermos uma retrospectiva, perceberemos que já tivemos momentos felizes e momentos desagradáveis e, tanto um quanto o outro passou.

O importante é aproveitar o máximo os bons momentos que a vida nos proporciona. Se os momentos ruins estão perdurando mais do que os bons, provavelmente é porque você está tão desanimada que, ainda não utilizou aquela última cartada porque teme que não dê certo. Se você não arriscar, nunca saberá o resultado.

Caso ainda não tenha encontrado uma saída, dê tempo ao tempo, para certas situações, o tempo é o melhor remédio. A vida é feita de altos e baixos, nada é eterno, seja o bem ou o mal. Na vida tudo passa! Se você usar como lema para sua vida o “ISSO PASSA!”, com certeza você vai conseguir superar as desventuras e os problemas que a vida lhe apresentar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO


Eu já tinha me decidido, ela chegou dando opinião, mudou tudo.

-Não, você não vai fazer assim, se não você vai prejudicar a pessoa.

Resolvi escuta-la e me dei mal.

-Essa molóide! Só abre a boca pra dizer besteira. É boazinha de dar raiva e, vive atrapalhando a minha vida. Só dá conselho que quando eu resolvo seguir, acabo caindo no fundo do poço.

Um dia uma amiga me indicou uma pessoa:

-Vai nele, ele vai ver qual das duas têm razão. Eu aposto que ele vai consegui resolver a questão – comentou minha amiga.

Como eu já não suportava mais a convivência com aquela bobalhona, resolvi aceitar o conselho da minha amiga e procurei a tal pessoa.

Chegamos na pessoa indicada, eu e a bobalhona.

Sentamos no sofá...

Eu falava, ela falava.

De repente, ela e aquele homem me trancaram numa cabine de vidro. Não sei como foi, quando eu vi já estava trancada, parecendo um animal enjaulado.

Os dois me observando, enquanto ele falava para a bobalhona:

-Liga aquele botão da cabine e queima ela. Ela só vive te cobrando, passou a vida te cobrando. Para ela você tinha que ser a melhor, não podia fracassar, só fez besteira, foi boazinha demais. Enfim, tudo que não deu certo na sua vida ela culpa você e ainda te chama de bobalhona. É só você apertar o botão e ela nunca mais vai dar opinião na tua vida, vira cinzas. Vamos aperte o botão, queima ela!

E a bobalhona continuou me olhando com aquela cara de dúvida e medo.

-Não consigo queimar ela, eu gosto dela, necessito dela para viver, com ela eu não tenho força mas, sem ela eu me sinto fraca.

-Ela te enfraquece, liga o botão! – insistiu o homem.

-Então faz o seguinte – falou a bobalhona:

-Me dá um minuto, sai da sala e me deixa sozinha com ela, quando eu te chamar é porque eu já dei um fim nela.

O homem saiu, a bobalhona veio na minha direção, abriu a cabine, me deu um abraço forte e falou:

-Nós só existimos juntas, eu não sou ninguém sem você e vice-versa.

Em seguida ela chamou o homem.

O psicólogo entrou na sala e perguntou:

E aí?

A bobalhona e a forte responderam.

-Virou cinzas...

RESUMINDO

Este conto é verídico e ocorreu com uma amiga minha na sala de um terapeuta.

EXPLICANDO

Todos nós temos um lado emoção e um lado razão dentro de nós. Eles devem agir em equilíbrio. Quando somos só razão, podemos magoar e atingir pessoas que não merecem e até a nós mesmos. Muitas vezes, após alguma atitude que tomamos, podemos descobrir que não estávamos com a razão. Afinal, não somos o dono da razão.

Por outro lado, ser só emoção também pode trazer conseqüências indesejáveis. Geralmente, quando agimos só com a emoção, deixamos de ver o que está por trás da situação. O ideal é o equilíbio.


Vale contar:

(desconheço a autoria)

Um índio após uma briga com o amigo, procurou um ancião da tribo que era conhecido pela sua sabedoria.

-Eu estou sentindo muita raiva do meu amigo, mas eu gosto dele. O que eu faço?

Perguntou o índio para o ancião.

O ancião então respondeu:

-Eu também tenho dois lobos dentro de mim, com fome, que vivem brigando, um é bom e o outro é mal.

O índio então perguntou para o ancião:

-Quem ganha a briga?

O ancião respondeu:

-Aquele que eu alimentar.

sexta-feira, 13 de março de 2009

APRENDENDO A LIDAR COM A SOLIDÃO


Querer ser amada, querida, bem aceita por quem nos rodeia e pela sociedade é necessidade de todos nós. Se isto não acontece, surge uma lacuna interior que precisa ser preenchida de alguma forma, é uma necessidade do nosso psicológico. Quando uma dessas necessidades não é suprida, pode surgir um vazio dentro de nós dando início a um processo de solidão.

A solidão pode ser um sentimento ou uma situação, eis que, o fato de estar só não significa que a pessoa sofra de solidão. Existem pessoas que por opção vivem só. Preferem viver sozinhas, escolheram a solidão como companheira e convivem muito bem com ela, neste caso, a solidão não é doída, ela é prazerosa.
O oposto da solidão da pessoa que optou por viver sozinha, é a solidão de quem tem diversas pessoas ao seu redor mas, é ignorada, ou seja, é a solidão acompanhada, só existe a presença física dos que estão a sua volta. Em geral, na solidão acompanhada, a pessoa é desprezada consciente ou inconscientemente pelos próprios parentes: filhos, esposo, esposa e afins.
Há também a solidão temporária, gerada por um sentimento que é uma mistura de abandono e solidão, geralmente ocorre com o rompimento de um relacionamento. Nesta, a cura ocorre com o tempo ou com a chegada de um novo amor. Todavia, pode transformar-se em definitiva quando a decepção é muito grande e a pessoa não quer mais tentar um outro relacionamento por medo de sofrer novamente. Aqui, encontramos a solidão mascarada, uma vez que, embora o estado de solidão pareça ser uma opção; não é, ela é sofrida e doída, é a solidão imposta pelo psicológico.
A solidão quando afeta o psicológico, pode levar a depressão.
Quando a solidão afeta o psicológico a ponto de causar depressão, não tente fingir que o problema não existe, melhor procurar a ajuda de um psicólogo antes que se torne grave e você perca o controle da situação.
É importante observar e entender que, não podemos colocar nos outros a responsabilidade de preencher o vazio que a solidão nos causou. Ninguém é responsável pelas nossas carências. Elas são apenas, o retrato da nossa falta de maturidade para encarar as desventuras da vida que é inerente a todo ser humano.
Saber lidar com a solidão quando ela não é uma opção, mas nos é imposta, não é tarefa tão fácil. É claro que não devemos generalizar, uma vez que, existem pessoas que diante dessas mesmas situações, tem o poder de se recuperar e ainda aprender e se fortalecer.
Comece a fazer alguma atividade para não se entregar e ficar achando que você está fadado a conviver com a solidão. Procure viajar, fazer amigos, a internet é uma boa opção, fazer um curso sobre algo que você goste, dedicar-se a uma causa social, começar a trabalhar se você não trabalha ou dedicar-se a um animal de estimação. Estas são algumas alternativas para ajudar a lidar com a solidão e, se você olhar para dentro de você, refletir, certamente você descobrirá outras opções para espantar a solidão. O mais importante é não se entregar e ser consumido por ela.
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E você, como vê a solidão?
Dê a sua opinião, conte a sua história ou a história de alguém que você conhece.
Participe, a sua visão e a sua opinião podem ajudar pessoas que estejam vivendo situação semelhante.

quarta-feira, 4 de março de 2009

FUI TRAÍDA, e agora?


Quem nunca foi vítima da traição que atire a primeira pedra.
Seja por um amigo, amiga, por um colega de trabalho ou no amor; de alguma forma e por alguém, a traição é um fato concreto em nossa vida. O problema é como agir quando nos damos conta de que fomos vítima da traição. Tentar manter a calma nessa hora é missão quase que impossível. Há quem consiga essa proeza, mas esse tipo de atitude é uma exceção a regra. Somos atingidos por um turbilhão de sentimentos, surge a raiva, o ódio e, às vezes, o sentimento de vingança.

Quando o fato ocorre entre amigos, embora não atenue a dor da traição, fica mais fácil tomar uma atitude. Se a amizade é realmente importante para você e a dimensão do ato não foi grave o bastante para acabar com a relação, o melhor é esperar que os ânimos esfriem para depois sentar, conversar, colocar os pingos nos “is” e tentar reatar os laços. Se a traição foi tão grave que não admite o perdão, não perca tempo tentando obter explicações de uma pessoa que não é capaz de compreender o valor de uma amizade.

A traição de colega de trabalho é mais difícil de lidar, uma vez que, se você não puder trocar de emprego, vai ter que conviver diariamente com a pessoa que te traiu. Neste caso, melhor é manter a política da boa vizinhança, ainda que por dentro você esteja explodindo. Uma outra forma de evitar confrontos seria, se possível, pedir transferência de setor ou então tirar férias, é obvio que isso não muda muito a situação, mas pelo menos, vai aliviar a tensão.

Agora, quando a traição envolve relacionamento amoroso torna-se muito mais dolorosa. O primeiro pensamento que passa por nossa cabeça é: que idiota que eu fui, como eu não percebi? Na verdade, inconscientemente você percebeu quando a relação começou a fracassar, a outra parte muda o comportamento habitual; conscientemente você pode ter colocado uma venda nos olhos para não ver aquilo que você preferia não enxergar.
Onde eu falhei? Eu sei que ele ou ela me amava. Pode ser que sim, desde que, o fato tenha ocorrido uma única vez, a parte traidora peça perdão e você sinta que ela está verdadeiramente arrependida de ter traído. Dependendo de como ocorreu, a denominada “pulada de cerca” até poderá ser perdoada. É claro que dar o perdão, varia de pessoa para pessoa, uns perdoam outros não.

Quando descobrimos que não foi a primeira vez ou, para agravar, trata-se de um relacionamento que o parceiro ou parceira já vinha mantendo por longo período, além da situação ficar muito mais complicada para ser solucionada, os sentimentos em relação ao infiel assume uma proporção muito maior. Nem pense em fazer escândalo, partir para cima da pessoa rival e se embolar com ela porque você acha que ela roubou o seu amor. “Quando um não quer, dois não brigam” portanto, a culpa é da pessoa que estava ao seu lado pois não teve a menor consideração pelos seus sentimentos, sabia o quanto você iria sofrer, mesmo assim traiu e continua traindo.

Se você descobriu a traição, mas não tem coragem e nem pretende tomar uma atitude, ou seja, prefere ignorar a situação para manter o ser amado do seu lado, melhor não deixar que ele saiba que você sabe, uma vez que, se isso acontecer, a pessoa perderá totalmente o respeito por você e, você será eternamente “a outra” ou “o outro”. Aliás, o “eternamente”, vai depender do infiel, pode ser que depois de algum tempo ele ou ela venha a decidir pela outra pessoa e deixe você a ver navios.

Não pense que a traição acontece porque você deixou alguma lacuna na relação a dois, ou que você não conseguiu suprir as expectativas da pessoa amada. Não pense assim, você não tem culpa nenhuma. Geralmente, a pessoa trai por dois motivos: ou há um envolvimento emocional mais sério, a pessoa apaixonou-se de verdade por outra pessoa e, isso pode ocorrer com qualquer um de nós, ou a pessoa que está ou estava ao seu lado tem problema de ego e necessita estar sempre colocando a prova o seu poder de conquista. Esta, com qualquer pessoa que esteja, sempre será infiel.

Tentar vingar-se do ser amado pagando com a mesma moeda, só prejudicaria você e a pessoa que você escolher como vítima para realizar a sua vingança, uma vez que, a situação pode ficar ainda pior se a pessoa infiel ainda te amar e, se não te amar mais, você só vai virar motivo de chacota para ela.

Na realidade em toda traição há uma quebra da confiança, o amor foi colocado à prova e não resistiu, parece que o mundo desabou sobre nossa cabeça, falta-nos o chão, a vontade é abrir um buraco se enfiar nele e só sair quando acabar a dor e a humilhação .

Se a pessoa infiel pede perdão e você resolve dar mais uma chance, não entre na paranóia de ficar controlando todos os atos do ser amado, como a roupa que ele está usando, o que ele está pensando, o quanto ele está atrasado. E, muito menos tentar imitar ou parecer com a pessoa rival em qualquer aspecto que seja. Isto, só vai colaborar para o ser amado ficar lembrando da outra ou outro. Não tente ficar usando como trunfo a traição em cada briga que vocês tiverem e nem ficar remoendo o passado. Essas atitudes só transformarão a sua vida num inferno.

Se a traição tornou-se pública e você decidiu perdoar, esqueça o que fulano vai falar, os comentários dos amigos, parentes, esqueça os ressentimentos, bola pra frente e sejam felizes para sempre ou....até a próxima traição.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

EVITE SER TRAÍDO (Arnaldo Jabor)

Para mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade!

Você deve estar perguntando porque Arnaldo Jabor gastaria seu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção a tempos.

Mas o que seria uma mulher moderna?

A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde ( e nem tem ) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa,companheira,confidente e amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma de admitir que está errada e de correr pros seus braços.

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém , olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas mulheres modernas, pude constatar o pior.

VOCÊ SERÁ ( OU É ???) CORNO, ao menos que:

Nunca deixe uma mulher moderna insegura. Antigamente elas choravam.Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

Não ache que ela tem poderes adivinhatórios.

Ela tem de saber da sua boca – o quanto você gosta dela. Qualquer duvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

Não ache que é normal sair com os amigos(seja para beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de chifrudo. As mulheres modernas dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da presença masculina.

Se não for a sua meu amigo... Bem ...

Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As mulheres modernas têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 48 anos, elas pensam e querem sexo todos os dias.(Pasmem, mas é a pura verdade...)

Bom, nem precisa dizer que se não for com você.....

Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.

Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.

Então, leve-a você, afinal ela é sua ou não é ???

Nem pense em provocar ciuminhos vãos. Como pude constatar,mulher insegura é uma maquina colocadora de chifres.

Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um chifre tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo,já existirá alguém MUITO MAIS comedor do que você... só que o prato principal, bem ...dessa vez é a sua mulher.

Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem .. de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece ...

Quando você reparar... já foi.

Tente ao menos cansado. A mulher moderna, também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para – como diziam os homens de antigamente 'dar uma', para depois, virar de lado e simplesmente dormir .

Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em baladas, se pegando em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A mulher moderna não pode sentir falta dessas coisas...

Senão... Bem amigos, aplica-se,finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência' .

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas mancadas...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' que vive enchendo ela de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!

Quem não se dedica, se complica.


Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA!

Arnaldo Jabor

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Comentário:

Parabéns Arnaldo Jabor pela sua inteligência e sensibilidade!

É, infelizmente o homem não segue aquele ditado que diz: "Por detrás de um grande homem existe uma mulher inteligente". A maioria trai, achando que as idiotas nem desconfiam. Melhor que pensem assim!