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quinta-feira, 26 de março de 2009

ISSO PASSA!


Colocou as contas em cima da caixa que acabara de embalar, sentou no chão e começou a chorar, não conseguia entender como tudo na sua vida, de uma hora para outra,começou a dar errado. Perdeu o emprego, não conseguia arrumar outro, todos os dias chegava em casa com os pés doloridos de tanto andar, ora distribuindo currículos, ora fazendo entrevistas.

Suas economias estavam no fim. Olhou em volta, caixas espalhadas para todos os lados, decorou aquele apartamento com tanto gosto, cada porta-retrato, cada móvel, cada detalhe da decoração tinha sido escolhido de forma singular e, tudo foi por água abaixo. Depois de tantos sonhos, tantos projetos, ter que ir morar numa vaga? Pior ainda seria se suas últimas economias acabassem e não conseguisse arrumar emprego, para onde iria?

Bateu um desânimo e uma sonolência, era sempre assim, toda vez que os problemas eram muitos, dava um sono louco, incontrolável, parecia que era uma fuga ou uma forma de refazer as energias. Acabou cochilando ali no chão.

Sonhou que estava nadando na direção de uma ilha, precisava chegar lá, mas já não tinha forças para continuar, sentiu que estava se afogando. De repente, alguém a retirou da água. Quando abriu os olhos, a imagem na sua frente era surreal, parecia um ser da idade da pedra. Aquele ser, pegou as mãos dela e falou:

-A vida é semelhante a uma tempestade, formada por nuvens negras pesadas, raios, trovões, em seguida vem o aguaceiro arrastando tudo que encontra pela frente, mas quando passa, surge o sol que ilumina e aquece a terra. È só ter paciência para esperar a tempestade passar, coloca isso na sua mente e no seu coração. Após estas palavras, ocorreu um estrondo e desceu uma luz forte do céu sobre o homem fazendo-o desaparecer.

Marcela acordou assustada, percebeu que estava chovendo e trovejando, talvez tenha sido esta a razão para ter sonhado com o estrondo e o clarão. Sorriu ao relembrar do sonho, levantou-se cheia de ânimo e forças para enfrentar os problemas. Afinal, mais cedo ou mais tarde eles passariam.

CONCLUSÃO

Há momentos em nossa vida que parece que estamos nadando contra a correnteza, nada dá certo, parece que o mundo está conspirando contra nós, pensamos em desistir. Contudo, se pararmos para pensar e fizermos uma retrospectiva, perceberemos que já tivemos momentos felizes e momentos desagradáveis e, tanto um quanto o outro passou.

O importante é aproveitar o máximo os bons momentos que a vida nos proporciona. Se os momentos ruins estão perdurando mais do que os bons, provavelmente é porque você está tão desanimada que, ainda não utilizou aquela última cartada porque teme que não dê certo. Se você não arriscar, nunca saberá o resultado.

Caso ainda não tenha encontrado uma saída, dê tempo ao tempo, para certas situações, o tempo é o melhor remédio. A vida é feita de altos e baixos, nada é eterno, seja o bem ou o mal. Na vida tudo passa! Se você usar como lema para sua vida o “ISSO PASSA!”, com certeza você vai conseguir superar as desventuras e os problemas que a vida lhe apresentar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO


Eu já tinha me decidido, ela chegou dando opinião, mudou tudo.

-Não, você não vai fazer assim, se não você vai prejudicar a pessoa.

Resolvi escuta-la e me dei mal.

-Essa molóide! Só abre a boca pra dizer besteira. É boazinha de dar raiva e, vive atrapalhando a minha vida. Só dá conselho que quando eu resolvo seguir, acabo caindo no fundo do poço.

Um dia uma amiga me indicou uma pessoa:

-Vai nele, ele vai ver qual das duas têm razão. Eu aposto que ele vai consegui resolver a questão – comentou minha amiga.

Como eu já não suportava mais a convivência com aquela bobalhona, resolvi aceitar o conselho da minha amiga e procurei a tal pessoa.

Chegamos na pessoa indicada, eu e a bobalhona.

Sentamos no sofá...

Eu falava, ela falava.

De repente, ela e aquele homem me trancaram numa cabine de vidro. Não sei como foi, quando eu vi já estava trancada, parecendo um animal enjaulado.

Os dois me observando, enquanto ele falava para a bobalhona:

-Liga aquele botão da cabine e queima ela. Ela só vive te cobrando, passou a vida te cobrando. Para ela você tinha que ser a melhor, não podia fracassar, só fez besteira, foi boazinha demais. Enfim, tudo que não deu certo na sua vida ela culpa você e ainda te chama de bobalhona. É só você apertar o botão e ela nunca mais vai dar opinião na tua vida, vira cinzas. Vamos aperte o botão, queima ela!

E a bobalhona continuou me olhando com aquela cara de dúvida e medo.

-Não consigo queimar ela, eu gosto dela, necessito dela para viver, com ela eu não tenho força mas, sem ela eu me sinto fraca.

-Ela te enfraquece, liga o botão! – insistiu o homem.

-Então faz o seguinte – falou a bobalhona:

-Me dá um minuto, sai da sala e me deixa sozinha com ela, quando eu te chamar é porque eu já dei um fim nela.

O homem saiu, a bobalhona veio na minha direção, abriu a cabine, me deu um abraço forte e falou:

-Nós só existimos juntas, eu não sou ninguém sem você e vice-versa.

Em seguida ela chamou o homem.

O psicólogo entrou na sala e perguntou:

E aí?

A bobalhona e a forte responderam.

-Virou cinzas...

RESUMINDO

Este conto é verídico e ocorreu com uma amiga minha na sala de um terapeuta.

EXPLICANDO

Todos nós temos um lado emoção e um lado razão dentro de nós. Eles devem agir em equilíbrio. Quando somos só razão, podemos magoar e atingir pessoas que não merecem e até a nós mesmos. Muitas vezes, após alguma atitude que tomamos, podemos descobrir que não estávamos com a razão. Afinal, não somos o dono da razão.

Por outro lado, ser só emoção também pode trazer conseqüências indesejáveis. Geralmente, quando agimos só com a emoção, deixamos de ver o que está por trás da situação. O ideal é o equilíbio.


Vale contar:

(desconheço a autoria)

Um índio após uma briga com o amigo, procurou um ancião da tribo que era conhecido pela sua sabedoria.

-Eu estou sentindo muita raiva do meu amigo, mas eu gosto dele. O que eu faço?

Perguntou o índio para o ancião.

O ancião então respondeu:

-Eu também tenho dois lobos dentro de mim, com fome, que vivem brigando, um é bom e o outro é mal.

O índio então perguntou para o ancião:

-Quem ganha a briga?

O ancião respondeu:

-Aquele que eu alimentar.

sexta-feira, 13 de março de 2009

APRENDENDO A LIDAR COM A SOLIDÃO


Querer ser amada, querida, bem aceita por quem nos rodeia e pela sociedade é necessidade de todos nós. Se isto não acontece, surge uma lacuna interior que precisa ser preenchida de alguma forma, é uma necessidade do nosso psicológico. Quando uma dessas necessidades não é suprida, pode surgir um vazio dentro de nós dando início a um processo de solidão.

A solidão pode ser um sentimento ou uma situação, eis que, o fato de estar só não significa que a pessoa sofra de solidão. Existem pessoas que por opção vivem só. Preferem viver sozinhas, escolheram a solidão como companheira e convivem muito bem com ela, neste caso, a solidão não é doída, ela é prazerosa.
O oposto da solidão da pessoa que optou por viver sozinha, é a solidão de quem tem diversas pessoas ao seu redor mas, é ignorada, ou seja, é a solidão acompanhada, só existe a presença física dos que estão a sua volta. Em geral, na solidão acompanhada, a pessoa é desprezada consciente ou inconscientemente pelos próprios parentes: filhos, esposo, esposa e afins.
Há também a solidão temporária, gerada por um sentimento que é uma mistura de abandono e solidão, geralmente ocorre com o rompimento de um relacionamento. Nesta, a cura ocorre com o tempo ou com a chegada de um novo amor. Todavia, pode transformar-se em definitiva quando a decepção é muito grande e a pessoa não quer mais tentar um outro relacionamento por medo de sofrer novamente. Aqui, encontramos a solidão mascarada, uma vez que, embora o estado de solidão pareça ser uma opção; não é, ela é sofrida e doída, é a solidão imposta pelo psicológico.
A solidão quando afeta o psicológico, pode levar a depressão.
Quando a solidão afeta o psicológico a ponto de causar depressão, não tente fingir que o problema não existe, melhor procurar a ajuda de um psicólogo antes que se torne grave e você perca o controle da situação.
É importante observar e entender que, não podemos colocar nos outros a responsabilidade de preencher o vazio que a solidão nos causou. Ninguém é responsável pelas nossas carências. Elas são apenas, o retrato da nossa falta de maturidade para encarar as desventuras da vida que é inerente a todo ser humano.
Saber lidar com a solidão quando ela não é uma opção, mas nos é imposta, não é tarefa tão fácil. É claro que não devemos generalizar, uma vez que, existem pessoas que diante dessas mesmas situações, tem o poder de se recuperar e ainda aprender e se fortalecer.
Comece a fazer alguma atividade para não se entregar e ficar achando que você está fadado a conviver com a solidão. Procure viajar, fazer amigos, a internet é uma boa opção, fazer um curso sobre algo que você goste, dedicar-se a uma causa social, começar a trabalhar se você não trabalha ou dedicar-se a um animal de estimação. Estas são algumas alternativas para ajudar a lidar com a solidão e, se você olhar para dentro de você, refletir, certamente você descobrirá outras opções para espantar a solidão. O mais importante é não se entregar e ser consumido por ela.
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E você, como vê a solidão?
Dê a sua opinião, conte a sua história ou a história de alguém que você conhece.
Participe, a sua visão e a sua opinião podem ajudar pessoas que estejam vivendo situação semelhante.

quarta-feira, 4 de março de 2009

FUI TRAÍDA, e agora?


Quem nunca foi vítima da traição que atire a primeira pedra.
Seja por um amigo, amiga, por um colega de trabalho ou no amor; de alguma forma e por alguém, a traição é um fato concreto em nossa vida. O problema é como agir quando nos damos conta de que fomos vítima da traição. Tentar manter a calma nessa hora é missão quase que impossível. Há quem consiga essa proeza, mas esse tipo de atitude é uma exceção a regra. Somos atingidos por um turbilhão de sentimentos, surge a raiva, o ódio e, às vezes, o sentimento de vingança.

Quando o fato ocorre entre amigos, embora não atenue a dor da traição, fica mais fácil tomar uma atitude. Se a amizade é realmente importante para você e a dimensão do ato não foi grave o bastante para acabar com a relação, o melhor é esperar que os ânimos esfriem para depois sentar, conversar, colocar os pingos nos “is” e tentar reatar os laços. Se a traição foi tão grave que não admite o perdão, não perca tempo tentando obter explicações de uma pessoa que não é capaz de compreender o valor de uma amizade.

A traição de colega de trabalho é mais difícil de lidar, uma vez que, se você não puder trocar de emprego, vai ter que conviver diariamente com a pessoa que te traiu. Neste caso, melhor é manter a política da boa vizinhança, ainda que por dentro você esteja explodindo. Uma outra forma de evitar confrontos seria, se possível, pedir transferência de setor ou então tirar férias, é obvio que isso não muda muito a situação, mas pelo menos, vai aliviar a tensão.

Agora, quando a traição envolve relacionamento amoroso torna-se muito mais dolorosa. O primeiro pensamento que passa por nossa cabeça é: que idiota que eu fui, como eu não percebi? Na verdade, inconscientemente você percebeu quando a relação começou a fracassar, a outra parte muda o comportamento habitual; conscientemente você pode ter colocado uma venda nos olhos para não ver aquilo que você preferia não enxergar.
Onde eu falhei? Eu sei que ele ou ela me amava. Pode ser que sim, desde que, o fato tenha ocorrido uma única vez, a parte traidora peça perdão e você sinta que ela está verdadeiramente arrependida de ter traído. Dependendo de como ocorreu, a denominada “pulada de cerca” até poderá ser perdoada. É claro que dar o perdão, varia de pessoa para pessoa, uns perdoam outros não.

Quando descobrimos que não foi a primeira vez ou, para agravar, trata-se de um relacionamento que o parceiro ou parceira já vinha mantendo por longo período, além da situação ficar muito mais complicada para ser solucionada, os sentimentos em relação ao infiel assume uma proporção muito maior. Nem pense em fazer escândalo, partir para cima da pessoa rival e se embolar com ela porque você acha que ela roubou o seu amor. “Quando um não quer, dois não brigam” portanto, a culpa é da pessoa que estava ao seu lado pois não teve a menor consideração pelos seus sentimentos, sabia o quanto você iria sofrer, mesmo assim traiu e continua traindo.

Se você descobriu a traição, mas não tem coragem e nem pretende tomar uma atitude, ou seja, prefere ignorar a situação para manter o ser amado do seu lado, melhor não deixar que ele saiba que você sabe, uma vez que, se isso acontecer, a pessoa perderá totalmente o respeito por você e, você será eternamente “a outra” ou “o outro”. Aliás, o “eternamente”, vai depender do infiel, pode ser que depois de algum tempo ele ou ela venha a decidir pela outra pessoa e deixe você a ver navios.

Não pense que a traição acontece porque você deixou alguma lacuna na relação a dois, ou que você não conseguiu suprir as expectativas da pessoa amada. Não pense assim, você não tem culpa nenhuma. Geralmente, a pessoa trai por dois motivos: ou há um envolvimento emocional mais sério, a pessoa apaixonou-se de verdade por outra pessoa e, isso pode ocorrer com qualquer um de nós, ou a pessoa que está ou estava ao seu lado tem problema de ego e necessita estar sempre colocando a prova o seu poder de conquista. Esta, com qualquer pessoa que esteja, sempre será infiel.

Tentar vingar-se do ser amado pagando com a mesma moeda, só prejudicaria você e a pessoa que você escolher como vítima para realizar a sua vingança, uma vez que, a situação pode ficar ainda pior se a pessoa infiel ainda te amar e, se não te amar mais, você só vai virar motivo de chacota para ela.

Na realidade em toda traição há uma quebra da confiança, o amor foi colocado à prova e não resistiu, parece que o mundo desabou sobre nossa cabeça, falta-nos o chão, a vontade é abrir um buraco se enfiar nele e só sair quando acabar a dor e a humilhação .

Se a pessoa infiel pede perdão e você resolve dar mais uma chance, não entre na paranóia de ficar controlando todos os atos do ser amado, como a roupa que ele está usando, o que ele está pensando, o quanto ele está atrasado. E, muito menos tentar imitar ou parecer com a pessoa rival em qualquer aspecto que seja. Isto, só vai colaborar para o ser amado ficar lembrando da outra ou outro. Não tente ficar usando como trunfo a traição em cada briga que vocês tiverem e nem ficar remoendo o passado. Essas atitudes só transformarão a sua vida num inferno.

Se a traição tornou-se pública e você decidiu perdoar, esqueça o que fulano vai falar, os comentários dos amigos, parentes, esqueça os ressentimentos, bola pra frente e sejam felizes para sempre ou....até a próxima traição.