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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

NINGUÉM ME AMA, NINGUEM GOSTA DE MIM



Você precisa refletir. Como já diz o ditado: “Ninguém pode agradar a Gregos e Troianos ao mesmo tempo”. Isto quer dizer que as pessoas têm personalidades e opiniões diferentes. Assim, é normal termos afinidades com uns e rejeições com outros. Se todos nos rejeitam, talvez, o erro não esteja nas pessoas, mas sim em nós.
Quando não se consegue conviver com ninguém precisamos parar, refletir e tentar observar quais as características da nossa personalidade que faz com que todos se afastem. Há determinadas características que normalmente afastam as pessoas, por exemplo: ser muito exigente, ciúmes em demasia, egoísmo extremo, carência excessiva, etc.
Quando somos muito carentes, costumamos exigir muita atenção e achar que as pessoas que convivem conosco tem obrigação de nos dar atenção o tempo todo, ou seja, suprir as nossas carências. E, não é bem assim, ninguém pode ficar nos dando assistência 24 horas por dia. Todos têm suas ocupações e compromissos. E, acaba se tornando insuportável conviver com alguém que nunca está satisfeito, que por mais que se faça pela pessoa, ela sempre exige mais e mais.  Uma pessoa extremamente carente por mais que receba atenção, sempre acha que não é o suficiente. 
Queremos ser atendidos e supridos nas nossas necessidades, entretanto, esquecemos que o outro também necessita de atenção e de carinho. Como sempre digo: - relacionamento é troca: dar e receber.  As pessoas extremamente carentes tornam-se tão egoístas que só querem receber sem nada dar em troca. A carência em excesso é sinal de imaturidade. Não temos o direito de querer que os outros supram todas as nossas carências. Portanto, faça uma analise profunda e você pode acabar descobrindo quais as características da sua personalidade que afastam as pessoas. Tente corrigir e, com certeza, você será muito amada(o).

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ENFRENTANDO O MEDO

O coração dispara, parece que nosso corpo está ligado a uma tomada de alta voltagem. Ficamos estáticos sem esboçar nenhuma reação, ou tentamos fugir ou evitar enfrentar aquilo que está nos causando o medo. É normal sentir medo? Dependendo do motivo que está causando o medo, é normal. Nascemos trazendo na nossa bagagem uma dose de medo. Até os animais, diante de uma ameaça, são vítimas do medo. O medo é o instrumento de alerta que o nosso cérebro utiliza para despertar o nosso instinto de defesa. Eis que, se não ocorresse, ficaríamos expostos a situações das quais não teríamos a menor chance de nos defender. Por exemplo, mesmo diante de um leão feroz e faminto caminharíamos em direção a ele sem medo algum e, certamente, seriamos devorados. Este é o medo concreto. A ameaça é real e exige a atuação do nosso instinto de defesa.
 
O medo abstrato é aquele em que não existe uma ameaça real, palpável. A ameaça só reside no nosso psicológico. Surge no decorrer de nossas vidas através das histórias que ouvimos, de situações que vimos ou tememos que possa ocorrer: medo de fantasmas, de morrer, de perder pessoas queridas, de ficar só, de perder tudo, etc.

Como enfrentar o medo abstrato? 
Este medo mora no nosso imaginário e se alimenta da nossa insegurança. Nós o criamos, o alimentamos e, assim, o mantemos vivo. Criamos quando ele surgiu pela primeira vez em nossa mente e deixamos que aquele pensamento tomasse forma, se expandisse ao invés de eliminá-lo no nascedouro. Por exemplo, surge de repente na minha mente o medo de perder tudo. Se neste momento eu alimentar este pensamento, na minha imaginação eu começaria a ver o seguinte: eu sendo demitida, vendendo a casa para pagar as contas que se acumularam, não conseguindo outro emprego, sem a ajuda de ninguém e finalmente na sarjeta. Vejam, eu criei este medo e permiti que ele crescesse dentro de mim. Embora não seja real, eu continuo aceitando e temendo que possa acontecer. Se quando ele surgiu eu reagisse com um pensamento positivo do tipo: se eu perder esse emprego eu consigo outro, o pensamento negativo não teria tomado às proporções que tomou e gerado um medo irreal que só existe na minha mente. Assim, a melhor forma de enfrentar o medo é não permitir que ele nasça e, se ele nascer, não o alimente. Não aceite que ele tome conta de sua mente, penetre no seu pensamento e se estabeleça. Portanto, de ordem de despejo para esse medo que você criou e mora aí na sua mente e deixe a sua vida livre desse inquilino indesejável.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

MEU CASAMENTO É UM FRACASSO


O que leva um casamento ao fracasso?
Analisando todas as etapas e barreiras que um casamento tem que superar para o: “E foram felizes para sempre”; encontramos os motivos que se não forem avaliados e superados poderão levar o casamento ao fracasso. Assim, vamos examinar cada um para saber quais colaboraram para o casamento começar a fracassar:
1 - colocar toda a expectativa de ser feliz como responsabilidade do parceiro ou parceira, ou seja:
- o parceiro(a) tem que ser bem-humorado, prestativo, carinhoso, amante, etc.
E quanto a nós? Dormimos em berço esplêndido esperando que o outro dê sem nada receber em troca.
Tudo precisa ter a medida certa para não desandar, não se pode querer receber o que não se dá ou plantar maçãs e colher uvas.
2 – querer que prevaleça sempre a nossa vontade e opinião:
- seus parentes são uma maravilha, o do outro só traz problemas;
- a sua sogra é uma Megera, mas a sua mãe é uma Santa;
- os filhos dele(a), do outro casamento, são uma peste, mas os seus verdadeiros anjos;
- é pão-duro(a), não quer gastar um centavo, enquanto você só gasta em benefício próprio e ainda acha que é pouco;
- você não vai acompanhá-lo(a) naquele evento porque é muito chato e cansativo, mas o outro tem que te acompanhar para aquela festa porque pega mal ir sozinho(a);
Ceder é uma arte. Precisamos analisar os fatos e perceber quando chegou a nossa vez de ceder. Ninguém está sempre errado ou sempre certo.
3 – acomodação, este é o motivo principal para o casamento ir para o fundo do poço:
- só quer ficar na frente da televisão, não me dá mais atenção. Será que você não se isolou, ignorou a presença do parceiro(a) e este encontrou na televisão uma companhia?
No inicio do casamento nos arrumamos e perfumamos para esperar ou encontrar o parceiro (a), colocamos a melhor roupa na hora de dormir, preparamos jantares deliciosos, filmes com pipoca, saímos com parentes e amigos em comum, longas conversas sobre diversos assuntos sentados no sofá ou deitados na cama, sexo de três a quatro vezes por semana.
Um belo dia, estamos muito cansadas(os) para trocar de roupa ou fazer sexo. Os amigos de um já não são bem vistos pelo outro, e adeus amigos em comum. O almoço vira jantar e a televisão vai tomando o lugar daquelas longas conversas.
 Você se cala e aceita essa situação e o outro também se acomoda.
4 – A falta de amor:
- esta eu diria que é sem comentários porque quando ela ocorre o casamento desgastou, fracassou. E, ela só ocorre porque os outros três motivos aqui citados não foram eliminados antes do amor acabar.
Onde está o erro, como consertar?
Relacionamento é como panela quente fora do fogo, vai esfriando e se não estivermos atentos para aquecer a panela antes que ela esfrie, ela esfria sem que percebamos. Isto quer dizer que, durante o convívio, apesar de percebermos determinados erros e desleixos, deixamos passar. Achamos que não é tão importante assim e que na próxima iremos falar, chamar a atenção para o ocorrido, mas, mais uma vez, deixamos passar para não criar problemas, para não se aborrecer. Até que, perdemos o controle da situação e, como Príncipes que viraram sapos e Belas Adormecidas que se negam a enxergar a verdade, acordamos e percebemos que é tarde demais e o nosso casamento é um verdadeiro fracasso.
 A meu ver, os dois contribuíram negativamente para o relacionamento fracassar. Para manter a chama o fogo necessita de lenha, ou seja, se você não colocar mais lenha o fogo apaga e a lenha vira cinzas. Será que você retribuiu o que o outro te dava ou você estava tão preocupada(o) em receber que esqueceu de dar. Não me leve a mal, estou apenas tentando fazer uma analise junto com você para podermos descobrir o porquê do fracasso. Tente lembrar se você alguma vez abriu mão de algo para satisfazer a vontade do outro? Tente analisar e conclua se você também contribuiu para que a situação chegasse a esse ponto.Temos que olhar os dois lados da moeda. Não pense que os outros casais vivem em uma eterna lua-de-mel e em pleno fogo da paixão, depois de anos de casados, porque não é assim. Há uma acomodação? Há, mas não confunda a acomodação de estabilidade, de cumplicidade, de amor maduro com a acomodação por cansaço, por falta de amor e medo de dar o basta. Se ainda houver amor, há esperança. Contudo, se o amor acabou, dificilmente o casamento poderá ser salvo. Não se pode tirar leite de pedra. O melhor, neste caso, é ter uma conversa franca e cada um tomar o seu rumo. Agora, se ainda houver amor, não deixe que o seu casamento fracasse. Analisem onde estão os erros, tentem corrigi-los e partam para o grande final: “E foram felizes para sempre”.